quarta-feira, 6 de julho de 2011

Trechos de algo inconstante.

Qual o motivo de ainda estar por aqui? Há pouco ainda achava que já estivesse em seu destino. Não é que não te quero por perto. É que sou uma egoísta frágil. Daquelas que quase não suporta ver as coisas distorcidas.
Quando é que você vai? Você deveria ter pego aquele trem de domingo. Estava um belo dia para um lugar incomum. O céu não combinava com o ambiente cinza, como de costume. Dava para ouvir alguns pássaros de passagem e algumas notas de piano entrando pela janela. Meus olhos viam a paz lá fora. Até ela foi, então me diga. Quando é que você vai?
É assim que eu estou. Eternamente cansada. Me vejo presa em looping eterno de esforços em vão. Você não parte. Você não me escuta.
Você só fala.